23ª edição - ano III - Dezembro de 2011
Olá, amigos! Bem-vindos!
Aqui estamos, mais uma vez, compartilhando com vocês nossos trabalhos
nesta que é a última edição de 2011 do nosso blog. Desejamos a todos vocês,
que nos acompanharam durante esta trajetória,
um ano novo cheio de paz, saúde e realizações.
Um forte abraço!
Grupo Interseção
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Reconto
Texto e Desenhos - Marcelo Souza
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Xadrez
O tabuleiro é o tempo cujos limites insinuam o infinito –
O branco sugere o preto, que sugere o branco –
Sob as patas dos cavalos, sob as bênçãos do bispado,
Em guerra, dias e noites montam uma harmonia.
Um velho movimento inicia uma velha guerra e,
Sendo finito os contendores e insuportável o silêncio eterno,
É necessário que voltem ao tabuleiro,
Que, enquanto tece a lida, os despede e os aguarda.
A infantaria cairá e com ela os cavalos, a igreja. A rainha e o reino.
Em todos os lados da eternidade,
A mão esquecida que incentivou o jogo
É a mesma mão esquecida que incentivou o jogo.
[ Max Heleno ]
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Poema
Deus
Zeus
Barrabás
O tempo basta
A dizer
Quem
Foi
O mais vivo
[ Luiz França ]
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Espera
...
e mais,
abraçar meus joelhos
e esperar que meu barco
encontre
um cais.
Um porto seguro,
escuro,
com tudo que anseio
e mais.
Quiçá,
praias distantes
uma bela cabana
e sais.
Uma rede que abrace,
um sol que me aqueça
e paz.
A alma perfeita,
a flor delicada,
o mar.
Um beijo envolvente
como presentes
que o amor
que procuro
traz.
[ Verônica Fortunato - 26 dez 2011 ]
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